domingo, 18 de novembro de 2012

Catedral de Sal na Colômbia

Mais de 500 anos de história, exploração e fé. Estamos na mina de sal do Pueblo de Nemocon. Os nomes dos tuneis, todos com nome de santo e quando termina o túnel, feito a base de explosivos, que é uma atividade muito perigosa, eles dão graças a Deus que terminaram mais aquele túnel. Vêem o dia que terminaram, qual o santo do dia, e dão o nome do túnel. Algumas passagens têm estrutura reforçada com madeira de eucalipto. É para garantir mais segurança na sustentação. A região era coberta pelo mar há mais de 70 milhões de anos. Os fenômenos climáticos secaram as águas salgadas. Sobrou um grande deposito de sal sepultado pela formação da cordilheira. Não se pode acreditar muito em tudo que se vê por aqui. Nessa galeria, os efeitos especiais naturais enganam a vista. Olhando, a impressão que se tem é que estamos ao lado de um rio de água profunda e transparente. Mas na realidade é apenas um espelho d’água. Tem apenas 80 centímetros. Os cristais de sal na água refletem o teto da caverna São os antigos tanques de salmoura, onde as pedras de sal eram dissolvidas. Ilusão de ótica na água e nas pedras. As chamadas "cascatas de sal". Flocos de sal formados pela infiltração de água em grande escala nas rochas. Em alguns pontos podemos observar o delicado movimento da água esculpindo o sal. E assim, de gota em gota, as “esculturas" cresceram de um a três centímetros por ano. O fenômeno deve ter inspirado um antigo mineiro. Nas horas vagas talhou um bloco de halita, isto é, um cristal de puro de sal. Fonte: Globo Repórter - Tv Globo

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